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Entrevista São Paulo, 26 de janeiro de 2016
ENTREVISTA - "Sindicato forte e representativo
é a nossa missão", afirma presidente José Ayres

Diretoria do Sindicato de Guaratinguetá recebe Certidão Sindical das mãos do presidente da Federação, Aires

Em menos de seis meses à frente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Guaratinguetá, José Eduardo Ayres já mostrou a que veio. Nesse período, acompanhado de sua diretoria, colocou a casa em ordem. De um Sindicato fraco e sem prestígio, a entidade passou a ser mais atuante, respeitada e representativa para a categoria.

Para começar tal luta em defesa da classe, o diretor precisou reestruturar a sede do Sindicato, que parecia estar abandonada. Sua primeira providência como presidente foi a reestruturação do local. A liderança consertou os computadores e colocou em dia o sistema de telefonia, e ainda providenciou mesas, cadeiras e armários que pudessem dar condições de trabalho para sua equipe.

Porém, José quer mais e, para isso, tem planos ousados para o ano de 2016. Sua principal prioridade é aprovar o Plano de Cargos, Carreiras e Salários para os Servidores da cidade. "Sei que é difícil, mas antes de ser eleito assumi o compromisso de lutar pela sua implantação e nisso não vou faltar." Leia a seguir a entrevista na íntegra!

José deu um choque de gestão na direção do Sindicato. Hoje, entidade tem respeito de toda
a categoria e também da Prefeitura
1) Comente seu início na carreira de sindical?
Entrei no serviço público em 2009, na função de vigia. Mas antes participava ativamente do movimento sindical do setor privado. Quando cheguei, comecei a compartilhar com os companheiros as experiências que tinha vivenciado e em pouco tempo ganhei o respeito de muitos Servidores - virei uma espécie de porta voz da categoria perante o Sindicato.

2) Como era seu relacionamento com a diretoria do Sindicato naquela época?
Não era dos melhores. Como representava os trabalhadores sempre levava demandas e cobranças para a diretoria anterior que em nada nos auxiliava e não era representativa. Eu percebia que eles não tinham nenhuma boa vontade para atender nossos pedidos. Por isso, passei a cobrar e observar mais e até comecei a participar ativamente das ações organizadas pela entidade. Minha simpatia entre os trabalhadores aumentava na mesma medida da minha doação para nossa causa. Enquanto isso era odiado pela diretoria do Sindicato que permanecia inerte.

3) Quais os resultados dessa participação?
Alguns companheiros me procuraram e sugeriram montarmos uma chapa de oposição a que comandava a entidade. Aceitei na hora. A partir de então, nosso grupo começou a articular apoio na base para a eleição que seria realizada em 2015. Concorremos com outras três chapas e saímos vencedores. Como vencemos? Com trabalho. Os Servidores perceberam que estava na hora de colocar representantes que estivessem preocupados com a categoria, e nós já tínhamos mostrado que era essa nossa intenção.

4) Como estava o Sindicato quando tomou posse?
O estado de abandono que a sede apresentava e também a precariedade da questão financeira nos chamaram muita atenção. Sabíamos que nossa missão não seria fácil desde o primeiro momento, porém, com o apoio de toda a diretoria reestruturamos o local. Nossa primeira ação foi colocar as contas em dia e depois arrumar o setor de recepção para atendermos nossos associados. Ainda temos muita coisa por fazer na questão de infraestrutura, mas iremos realizando aos poucos. O importante é que estamos prontos para continuar nossa luta em defesa do Servidor.


Liderança ganhou respeito e admiração da categoria trabalhando forte em defesa dos direitos dos Servidores

5) O que espera para o setor público em 2016?
Não só para o setor público, mas para toda a economia em geral, será muito difícil. Por isso, já estou me preparando para enfrentar as duras batalhas que serão as rodadas de negociação da data base. A nossa é em fevereiro, em poucos dias. Sei que o prefeito vai usar como desculpa a conjuntura política nacional para evitar contemplar o Servidor. Realizamos uma assembleia no final de 2015 e formulamos uma pauta que já foi enviada à Prefeitura. Esperamos ser atendidos. Será uma batalha intensa, mas espero que essa seja nossa primeira vitória efetiva, à frente do Sindicato.

6) Como é a relação com a Prefeitura?

Muito difícil. A Administração estava acostumada com a diretoria anterior, que não era combativa e não representava os trabalhadores como devia e evita, a todo custo, diálogo com a gente. O prefeito e seus representantes agem como se ainda estivéssemos no tempo do coronelismo. Eles não estão acostumados a serem cobrados. Acham que atender aos direitos dos Servidores é um favor, mas estamos aqui para lembrá-los que não é bem assim: atender-nos é uma obrigação.

7) Os Servidores de Guaratinguetá são participativos nesse processo?
Não tanto quanto eu gostaria. Há grupos realmente engajados na luta em defesa dos direitos conquistados e na busca por mais melhorias para o setor. Acho que isso se deve ao distanciamento da diretoria anterior do Sindicato da categoria. O trabalhador passou muitos anos esquecido na base e isso afetou sua autoestima. Por isso, temos trabalhado para resgatar a participação dos trabalhadores. Sindicato só é forte com a participação de todos.

8) Tem dado resultado o trabalho realizado na base?
Sim. Nos últimos meses, conseguimos aumentar o número de filiados. Atualmente, Guaratinguetá tem aproximadamente 3.000 trabalhadores. Desses, cerca de 1.420 já estão associados e muitos ainda estão nos procurando. Acredito que em pouco tempo aumentaremos consideravelmente o número de trabalhadores associados. Isso é reflexo do trabalho que temos desenvolvido e da confiança que depositaram nessa diretoria, sabendo que nosso principal objetivo é a defesa da classe.

9) Que ações estão sendo realizados para que isso aconteça?
Muitas. Além da campanha salarial temos trabalhado forte pela implantação de um Plano de Cargos, Carreiras e Salários para o Servidor. Já enviamos uma proposta para a Administração e esperamos que seja incluída no processo de discussão da campanha salarial. Também temos trabalhado para recuperar os benefícios perdidos e trazer novos para os trabalhadores. Reestruturamos nosso jurídico, que agora está forte e atuante, criamos canais de comunicação que permitem ao trabalhador estar sempre em contato com nossa diretoria (site, instagram, Facebook e informativos online). E muita coisa ainda será feita ao longo desse e dos próximos anos.


José Eduardo revitalizou a infraestrutura da sede. Atualmente local é referência para realização de reuniões

10) Como tem sido a parceira com a Fesspmesp?
Melhor impossível. Quando assumi o Sindicato não era ligado à nenhuma Federação. Depois de uma assembleia com os trabalhadores ficou decido que o melhor para nós era a Fesspmesp. Era a instituição mais preparada e capaz de dar o suporte que precisávamos. Tudo o que tem acontecido mostra que tomamos a decisão certa. Tanto os profissionais quanto o presidente Aires Ribeiro estão sempre perto quando precisamos, prontos para nos ajudar.

12) Vocês receberam a Certidão Sindical recentemente.

Exatamente. Isso graças à parceria com a Fesspmesp. Encontramos um Sindicato sem documentos e de pernas para o ar. A equipe técnica e jurídica da Federação nos ajudou e, em tempo recorde, conseguimos a tão esperada Certidão Sindical. Estamos orgulhosos, pois o documento legitima, ainda mais, o trabalho que estamos realizando em defesa da categoria aqui em Guaratinguetá.

13) O que o Servidor da cidade pode esperar do Sindicato?
Muito trabalho. E reafirmo o que tenho dito: agora o Servidor de Guaratinguetá tem representatividade. Mas para tornar essa representatividade real, como é hoje, não posso deixar de agradecer ao apoio e a credibilidade que a categoria depositou em nossa equipe de trabalho. Tenho certeza que retribuiremos esse carinho e confiança com muitas vitórias e alegrias para os Servidores que tanto fazem por nossa cidade e são esquecidos pelo poder público.

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Outubro/2015 - Aires e José Eduardo, protocolam documento oficializando filiação do Sindicato à Fesspmesp

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