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Entrevista |
São Paulo, 15 de março de 2016 |
ENTREVISTA - Maria Cidrão, de Marília: "O contato
com o Servidor tornou-se meu anseio particular" |
Maria Aparecida Cidrão é uma mulher decidida e firme em seu propósito de lutar pelo setor público de Marília |
"Somos mais que amigos e parceiros, temos uma relação de muita cumplicidade", e assim iniciamos a entrevista com Maria Aparecida Cidrão, vice-presidente do Sindicato dos Servidores de Marília, o Sindimmar. Na frase acima, ela fala sobre sua relação com o presidente Mauro Cirino, uma parceria que ela avalia ter dado muito certo.
Há 24 anos Cidrão, vive não só do funcionalismo, mas pelo funcionalismo e, é isso que a dirigente destaca como receita para vencer os desafios diários exigidos pelo cargo. Desde 1992, ela compõe o quadro de funcionários da Administração. Iniciou a carreira de Servidora como merendeira e de lá pra cá, foram muitas lutas até chegar a vice-presidência do Sindimmar.
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Cidrão está há quase 25 anos no setor público
e seu cargo na Administração é Merendeira.
No Sindimmar luta pela valorização do Servidor |
1) Como iniciou sua carreira no funcionalismo?
As coisas aconteceram naturalmente. Iniciei na cozinha como merendeira, mas sempre fui muito observadora e percebi que minhas companheiras de trabalho estavam insatisfeitas com a existencia de algumas injustiças e precisava me mobilizar.
2) Esse já foi o início de sua militância?
Talvez sim, mas indiretamente. Sempre fui de tomar partido e não deixar nada pra depois. Quando havia um problema eu procurava logo os responsáveis para resolver e evitar o agravamento da situação. Então sempre era apontada pelas companheiras para tomar a frente de alguns embates. Quando percebi, já estava participando de encontros da Educação, conselhos e lutando por um ideal.
3) E que ideal é esse?
A luta pelas classes minoritárias, trabalhadores de "menores" cargos e quase nunca sabiam onde e como buscar a solução para os seus problemas. Senti que essa era minha missão: lutar por melhores condições de trabalho, benefícios e salário digno pra todos nós, Servidores.
4) Pode destacar alguma dessas lutas?
Lembro que uma das principais reivindicações das merendeiras, atendentes de escola, e auxiliares de serviços gerais era ter direito ao recesso semestral. Fiz dessa luta do setor algo pessoal. Consegui levar a proposta a um vereador que a transformou em projeto e, após votação, ele foi aprovado. |
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A companheira está engajada em diversas ações da Federação, como eleições e seminários de capacitação |
5) E como iniciou atividade sindical?
Depois de assumir esse lado de luta pelo trabalhador, fui convidada pela antiga diretoria do Sindicato para participar do conselho deliberativo, depois as coisas foram acontecendo e quando percebi já estava envolvida na militância. Em 2002 assumi oficialmente o primeiro cargo e desde então passei por muitos outros dentro da entidade.
6) Como é seu trabalho com os Servidores?
A base é minha vida, adoro a base. O contato com o Servidor tornou-se meu anseio particular. Preciso estar em constante contato com os trabalhadores, ouvindo suas queixas, colhendo propostas e buscando trazer aquilo que necessitam, na prática, é a valorização do seu trabalho.
7) E como é sua relação com a Administração?
Primeiramente acredito na necessidade de destacar que somos apartidários. Não defendemos bandeiras de candidato a ou b. Consequentemente considero que o trabalho em defesa do Servidor obtém resultados por meio de uma parceria. Considero os prefeitos e secretários como meus parceiros de trabalho e assim podemos dialogar e apontar os erros e soluções para categoria.
8) Tem algum sonho ou meta dentro do sindicalismo?
Sim, sonho em chegar à presidência do Sindimmar. (risos) |
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Cidrão é presença garantida em eventos de formação ao dirigente sindical para luta diária pelo funcionalismo |
9) E o Mauro Cirino (atual presidente), sabe disso?
Claro! Temos uma relação muito aberta e não escondo isso dele. Outro sonho é a criação de um Núcleo de Atendimento às Vítimas de Assédio Moral (NAVAS), mas exige uma estrutura muito sólida. Para se tonar realidade precisaremos de médicos, psicólogos, técnicos de segurança do trabalho, ou seja, montar uma equipe para atender e dar todo apoio necessário à essas vítimas.
10) E como estão as lutas atuais do Sindicato?
Agora estamos em período de Campanha Salarial. Nos separamos em núcleos para percorrer toda a base. Já visitamos quase 100% dos postos de trabalho. Esse é um período, que agravado pelas eleições, exige muito de toda diretoria.
11) E as metas atuais?
Queremos levar qualidade de vida pros trabalhadores. Seja por meio de novos benefícios ou por salário dignos, e vamos lutar por isso colocando nossos maiores esforços.
12) Qual mensagem quer deixar aos Servidores?
Sem lutas não há vitórias, e sem o companheirismo a vitória não chega até a gente. Tem que ter parceria, amizade e companheirismo. Por isso, conto com você, Servidor. Juntos podemos fortalecer nossa categoria e vencer as lutas que se fizerem necessárias.
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Junto com a equipe do Sindimmar, presidida por Mauro Cirino (centro), Cidrão sente-se uma mulher realizada |
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