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Entrevista São Paulo, 13 de setembro de 2016
ENTREVISTA - Sandro Vali Barboza, de Sumaré: "Conhecemos as necessidades do Servidor"

Presidente Sandro pronuncia palavras de força e luta para Servidores durante movimento paredista da categoria

Hoje nossa entrevista é com o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Sumaré. Sandro Vali Barboza tem 47 anos de idade e luta para conquistar, cada vez mais, a credibilidade da categoria e avançar nas principais demandas do funcionalismol. Há pouco mais de um ano, o líder assumiu a entidade e enfrenta as dificuldades diárias contra uma Administração fechada e intransigente.

O dirigente é um excelente pai de família, dedicado e coruja quando o assunto são seus três filhos, Letícia, Júlio e Anne. Em casa sua estrutura de apoio é sua esposa Suzana, a qual dá toda tranquilidade e suporte necessário para realizar bem suas atribuições profissionais. Desde o início de sua gestão sob o comando da entidade, Sandro demonstra plena iniciativa e vontade de vencer.

LEIA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA:

Sandro Vali Barboza é presidente do Sindicato
dos Servidores de Sumaré, Guarda Civil da
cidade e defensor dos direitos do Servidor
1) Conte um pouco sobre suas origens.
Minha família é de origem nordestina e de gente muito simples. Meus ascendentes vieram de Pernambuco em busca de uma vida melhor e se estabeleceram em Osasco, cidade onde cresci e vivi por 21 anos. Tive um modelo de infância que não vemos mais hoje, com menos violência e cercado de amigos. Tínhamos mais liberdade para brincar, soltar pipa e jogar bola na rua. No entanto, sempre comprometido com os estudos.

2) Como iniciou sua vida profissional?
Sou o segundo filho de uma família de seis irmãos. Então, por conta da necessidade, comecei a trabalhar cedo. Aos 12 anos conquistei meu primeiro trabalho registrado em uma lavanderia. Na área de serviços gerais fazia de tudo um pouco. Lá aprendi muita coisa e permaneci na profissão por quatro anos. Também neste emprego conheci um pouco do sindicalismo através de um dirigente que frequentava o local e nos orientava.

3) Quais outras profissões também exerceu?
Depois que saí da lavanderia fui trabalhar no sistema bancário. Atuava na área administrativa de uma rede privada e comecei a ver as coisas de maneira diferente. Apesar de gostar do serviço, não estava plenamente satisfeito. Novamente, fiquei por cerca de quatro anos no emprego e então surgiu a ideia e oportunidade de partir para o interior, em Sumaré. Trabalhei por mais algum tempo em um posto de combustível.

4) De que forma ocorreu sua transição para o serviço público?
Em 1999, atraído pelos benefícios, estabilidade e boa oferta salarial, prestei concurso na Prefeitura para Guarda Civil Municipal. Aprovado, assumi a função apenas no ano seguinte. Contei com o apoio da minha família, mas diante do cargo eles ficaram um pouco apreensivos. Como a proposta inicial era trabalhar em escolas dei continuidade. Tomei ciência da função só quando comecei os trabalhos.


Além de atuar na GCM de Sumaré, o companheiro concilia a liderança da entidade e o papel de pai de família

5) Qual sua percepção inicial sobre o cargo? Era como esperava?
Não. Primeiro que não fui trabalhar nas unidades educacionais. Na minha concepção o Guarda deveria atuar somente com a segurança dos patrimônios, mas na prática era outra coisa. Fui para as ruas combater a criminalidade. Outro desafio era a imposição do sistema autoritário e militarista. Não existia diálogo, somente obrigações. Não podíamos reclamar ou reivindicar nossos direitos, apenas obedecíamos ordens. Isso se tornou um fardo. Por não me sujeitar a tudo, sofri certa perseguição.

6) Qual iniciativa tomou para reverter a situação de autoritarismo?
Naquela época nos sentíamos abandonados, pois a entidade sindical não nos representava como deveria. Então formamos um grupo e, com iniciativa e recursos próprios, montamos uma associação dos Guardas. Fizemos um bom trabalho à frente dos companheiros e com muita luta mudamos pra melhor algumas situações. No total foram 14 anos de luta e avanços. Mas sentia que algo maior poderia ser feito em prol de toda a categoria. Então decidi que era hora de ajudar os demais setores.

7) E como foi esse processo de representação mais abrangente?

Depois de cinco anos de projeto para iniciar os trabalhos a fim de ajudar o funcionalismo, em 2015, nosso grupo denominado Luses - Luta Unificada dos Servidores de Sumaré - assumiu o Sindicato, meio a uma crise. Foi um momento muito delicado e através de uma junta jurídica abraçamos o desafio. Depois, já com uma chapa formada, concorremos ao pleito e fomos eleitos pela categoria.


A prioridade no trabalho de Sandro é, e sempre será, melhores condições de trabalho para Servidores públicos

8) Qual os desafios e a situação do Sindicato quando a nova gestão assumiu?
O principal desafio foi, e ainda está sendo, conquistar a credibilidade dos Servidores pela entidade.
O Sindicato estava desacreditado e com alguns problemas de ordem financeira, os quais comprometeram o desenvolvimento inicial dos trabalhos. Também enfrentamos uma greve de 26 dias com poucos meses de gestão, e mostramos nossa força e disposição. Porém, com paciência e coragem, estamos firmes para mudar a história e provar que podemos fazer a diferença.

9) Quais são os projetos futuros do Sindicato para beneficiar o funcionalismo?
Temos muitas ideias e aos poucos vamos colocá-las em prática. Uma delas que já está em fase de implantação é a Farmasind. O objetivo é fornecer por meio de parcerias a entrega de medicamentos gratuitos para os trabalhadores. A outra é montar uma clínica para atender os companheiros com pelo menos seis especialidades diferentes a preços acessíveis, muito abaixo dos praticados pelo mercado. Nós conhecemos as necessidades mais urgentes dos Servidores e vamos lutar por ela.

10) Deixe uma mensagem para o funcionalismo de Sumaré.
Para alcançarmos melhores salários e benefícios é muito importante a unidade. No entanto, precisamos contar com seu apoio e participação em todas as ações do Sindicato. Nossa meta é desenvolver trabalhos que contemplem todas as secretarias, por isso tenha certeza de que você pode contar com uma diretoria engajada em buscar o melhor para todos. Sobretudo, nunca perca a fé, muito menos a esperança de dias melhores. Vamos juntos avançar e vencer as dificuldades.

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