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Entrevista São Paulo, 11 de outubro de 2016
ENTREVISTA - José Henrique Campos da Silva,
de Jandira: "Acreditem na luta de nossa entidade"

O dirigente luta há 15 anos por uma Educação melhor em Jandira; garra e determinação são seus pontos fortes

Atuante, determinado e dedicado ao seu trabalho. Assim podemos definir, nessas poucas palavras, o entrevistado dessa semana pela Federação. José Henrique Campos da Silva é presidente do Sindicato dos Servidores de Jandira (Sindserjan), entidade essa onde o companheiro tem uma longa trajetória de lutas e conquistas pelo funcionalismo e grande carinho pela categoria de trabalhadores.

Zé Henrique, como é conhecido popularmente, possui pós-graduação em Docência do Ensino Superior e exerce o cargo de Professor do Ensino Fundamental em conjunto com a militância sindical. Além de dividir seu tempo nas duas funções, se empenha em ser um pai presente para sua filha Tais de 5 anos. Nossa equipe conversou com o dirigente e você conhecerá mais da sua história.

LEIA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA:

José Henrique Campos da Silva é presidente do
SIndicato dos Servidores Municipais de Jandira
e se destaca pelo amor ao funcionalismo local
1) Conte um pouco sobre sua trajetória antes
do funcionalismo municipal.

Iniciei a vida como trabalhador bem cedo. Já aos 14 anos atuava como lavador de carros em São Paulo, mais precisamente no bairro da Liberdade. Depois de um tempo, conquistei um cargo administrativo dentro de uma empresa onde me estabilizei um pouco mais financeiramente. Contudo, minha busca real era na área da Educação, o que conquistei mais tarde.

2) O que te motivou a se tornar Servidor?
Principalmente o fato de conseguir trabalhar e, ainda assim, ter tempo para poder me dedicar aos estudos. Foi então que, em 2001, prestei concurso público, passei e comecei, no mesmo ano, a atuar como Técnico Administrativo no município de Jandira. Isso me propiciou a oportunidade de me formar na área que eu queria e mesmo assim trabalhar.

3) Quando assumiu o cargo público era exatamente o que esperava?
Na verdade não. A situação, em geral, era precária. Em todos os setores da Prefeitura faltava insumos e toda a categoria sofria pelas péssimas condições de trabalho. Além disso, a maioria dos recém-ingressados, em todos os setores, não tinha nenhuma experiência sequer para as atividades. Isso dificultava, e muito, na produtividade e trazia prejuízos, tanto individualmente quanto para o corpo de funcionários.

4) Como começou a se envolver com o sindicalismo?
Mesmo antes de ter um cargo público, conhecia alguns amigos ligados ao sindicalismo, porém eram bancários, gráficos, metalúrgicos ou químicos. Conhecia o movimento sindical de ouvir, porém passei a atuar por acaso. Sempre fui questionador e nunca aceitei descasos impostos onde trabalhei. Isso me fez sofrer perseguições. Foi aí que procurei uma representatividade a ingressei na militância.


Zé Henrique, como é mais conhecido, busca o aperfeiçoamento e é presença certa em diversas mobilizações

5) Quando começou no movimento e chegou a diretoria do Sindicato?
Nossa entidade é bem nova. No ano de 2012, iniciamos uma mobilização que ganhou o apoio de vários setores e, no ano seguinte, se tornou a maior greve do funcionalismo da região Oeste. Neste ato, conheci o companheiro Toninho do Caps, presidente do Sintrasp (Sindicato de Osasco), que abriu mão da base em Jandira, pois as lideranças não defendiam nossa categoria. Eu não tinha nenhuma intenção de ser líder sindical, porém também não aceitaria um vigarista no comando, até porque eu fui um dos fundadores de nossa entidade. Tudo isso, somado ao fato de ter o apoio dos trabalhadores, me fez ser a voz do Servidor na Prefeitura e o auxiliador de todos que precisam

6) Quais os principais ganhos que conquistou no funcionalismo?
Creio que, acima de tudo, foi mudar o pensamento do Servidor da cidade. Antes, a maior parte dos funcionários não acreditava no trabalho do Sindicato. Mas, hoje, temos o apoio e autonomia para bater de frente com injustiças e avançar sempre mais. O sindicalizado no município, agora, tem independência em seu serviço para desempenhar sua função sem opressão de patrões coronéis que se baseiam no assédio moral. O Servidor daqui sabe que possui um suporte que é o Sindserjan.

7) Como é a relação com a Administração e com a categoria?
Sempre tive certa aproximação com a política. Isso facilita entender as manobras e propostas do Governo e, no geral, nossa relação não é das melhores. Na greve que deflagramos este ano, recebi vários ataques da Prefeitura que lançava carta aberta para a população na tentativa de colocar os Servidores contra minha pessoa. Após esse ocorrido, esperávamos que 400 funcionários fossem à assembleia geral. Para nossa surpresa e satisfação, foram 800 trabalhadores presentes, com total apoio ao Sindicato. Isso demonstra a forte aproximação que temos com a base.

8) Quais os projetos futuros à frente da entidade?

O principal projeto é obter uma sede com terreno próprio e sair do aluguel. Isso reduziria os gastos, aumentaria investimentos em outras áreas para a categoria e traria mais conforto aos Servidores. Também pretendemos iniciar trabalhos sociais voltados aos trabalhadores. Além disso, queremos ampliar os benefícios em geral, fortalecer as Campanhas Salariais e garantir um reajuste digno anualmente para todos os companheiros. Com esforço vamos alcançar nossos objetivos.


Sempre focado em garantir conquistas para o setor, o dirigente não mede esforços para avançar nas demandas

9) Como avalia os trabalhos da Fesspmesp?
Conheci a Federação pelo companheiro Toninho do Caps, o qual é diretor da entidade. Embora não tenha muito conhecimento pessoal do presidente Aires, vejo que os trabalhos são bem feitos e todos os filiados são bem representados quando necessitam. Sempre temos algo a melhorar, não podemos nos acomodar, contudo, no geral, o funcionalismo está fortalecido com a Fesspmesp.

10) O que é ser dirigente sindical?
Creio que é ser uma pessoa íntegra. Não concretizar acordos com o Governo por benefícios individuais, muito menos usar o Sindicato para o mesmo fim. Não se corromper por dinheiro e ser amigo do Servidor e de qualquer pessoa que realmente precise de ajuda. No geral, é saber do compromisso firmado e desempenhar o melhor em benefício ao próximo.

11) Deixe uma mensagem para o funcionalismo de Jandira.
Companheiros: Acreditem na luta de nossa entidade, pois a categoria só é vista e atendida quando se une e entende que só temos um lado, e estamos do seu lado em defesa dos seus direitos e contra atrocidades da Administração local. Vamos, juntos, fortalecer a luta e buscar melhores condições de trabalho e ter reconhecimento por ser a engrenagem vital da cidade. Um forte abraço!

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Ao lado de lideranças sindicais de outras cidades, Zé Henrique busca fazer o melhor e aprender sempre mais

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