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Entrevista São Paulo, 1º de novembro de 2016
ENTREVISTA - Antônio Donizeti Braganholi, de Cravinhos, promete reestruturação e gestão eficiente

O dirigente já iniciou o processo de transição com a antiga diretoria e está ansioso para começar os trabalhos

A equipe de comunicação da Fesspmesp continua em busca de lideranças sindicais que inspirem novas iniciativas e contem um pouco de suas experiências alcançadas por meio de seus trabalhos em prol do Servidor. Essa semana, nosso bate-papo foi com o companheiro Antônio Donizeti Braganholi, mais conhecido como Toninzão, eleito para representar o funcionalismo de Cravinhos.

Casado há 33 anos com Vera Lúcia Faustino e pai de Danilo e Daniele Faustino, o companheiro nasceu na cidade de Brodwski e muito cedo migrou para Cravinhos. Em toda sua vida pregressa ao funcionalismo, trabalhou na roça junto com os pais e outros quatro irmãos e teve uma infância muito simples, porém traz boas lembranças. Sobretudo, procura manter suas raízes que ainda perduram.

LEIA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA LOGO ABAIXO. ESTÁ IMPERDÍVEL:

Antônio Donizeti Braganholi, mais conhecido
como Toninzão, foi eleito para representar o
funcionalismo de Cravinhos a partir de 2017
1) Toninzão, conte um pouco sobre sua infância e vida na roça. Tem saudades desse tempo?
É muito bom relembrar as origens e fazer uma reflexão sobre esses bons momentos da vida. Sou homem da roça, de origem simples e me orgulho muito disso. Fui criado em fazenda junto com meus irmãos e comecei a trabalhar cedo para ajudar meus pais. Como irmão mais velho, me lembro de ir à escola, e, ao retornar, tinha de ordenhar a vaca, entre outras funções. Já fiz quase de tudo por lá, tinha que levantar de madrugada e era bem difícil, mas cada segundo valeu a pena. Aos 25 anos de idade me casei com meu grande amor e constitui uma bela família, razão de tudo o que eu vivi.

2) O que especificamente fez na roça e quais outras profissões já exerceu anteriormente?
Além de ter aprendido a tirar leite, tratar dos animais e usar a enxada por muitos anos, trabalhei por um bom tempo no transporte de cana como motorista de caminhão e depois me tornei motorista de ônibus (transporte público) em uma empresa da cidade. Na sequência, trabalhei como motorista carreteiro no transporte de cimento. Essa função sempre esteve muito presente em minha vida (risadas). A partir daí, entrei em 1993 para o setor público, mas como cargo de confiança do prefeito para tomar conta da garagem municipal. Esse foi meu primeiro contato e acabei me indentificando com a área. Nesse momento decidi que o funcionalismo se tornaria minha verdadeira atribuição.

3) Como foi o processo de inserção no funcionalismo municipal?
Depois de um ano trabalhando na garagem, senti a necessidade de realizar concurso para me efetivar na Administração. Mas como só tinha estudado até a quinta série, resolvi tirar esse atraso por meio da ajuda de alguns amigos e me dediquei inteiramente a fim de alcançar esse objetivo. Passei no processo seletivo, e, em maio de 1994, assumi o cargo de Motorista. Realizei meu sonho!


Liderar as demandas e defender os anseios da categoria é algo que já acontecia, mas agora ele tem legitimidade

4) Era exatamente como esperava, encontrou alguma dificuldade?
Como já havia trabalhado anteriormente na coordenação na garagem, já sabia exatamente o que ia encontrar e foi uma adaptação muito tranquila. Além de ser algo que amo fazer (dirigir) estava contente com mais essa realização. No entanto, com o passar do tempo comecei a ver algumas injustiças e por ser comunicativo sempre era procurado pelos companheiros para ajudá-los.

5) E foi assim que iniciou sua militância em prol do Servidor?

Com certeza. Aliás, uma das primeiras coisas que fiz ao me tornar Servidor foi me sindicalizar e apoiar a entidade. Na época, o prefeito era um gestor carismático e querido, porém, administrativamente falando, era bem desorganizado e atrasava os salários. Nesse período, comecei a participar da diretoria do Sindicato e juntos protagonizamos uma greve histórica de quatro meses.

6) E quais avanços conquistaram por meio dessa mobilização?
Primeiramente, alcançamos o pagamento dos salários e conquistamos a confiança da categoria. Também nossa mobilização gerou o afastamento de diversos componentes da Administração, inclusive do prefeito. Mas com o passar do tempo, várias trocas também aconteceram na diretoria do Sindicato e a entidade acabou sendo enfraquecida novamente, chegando à inércia atual.

7) Nos conte como se tornou presidente da entidade.
Devido a falta de representatividade e força da instituição, mesmo que de forma voluntária e fora da diretoria, eu costumava sentar com os prefeitos para dialogar e apresentar algumas demandas, mas era só mais um Servidor reivindicando. Contudo, sempre mostrei ao líder da entidade meu desejo de representar legalmente meus companheiros e desenvolver um trabalho sério e comprometido.


Toninzão sabe que terá muito trabalho para organizar e reestruturar a entidade; ele promete dedicação máxima

8) E quando de fato isso ocorreu, foi de forma amigável?
Ciente do meu anseio, fui procurado no final do ano passado pelo presidente, que por motivos de saúde não tinha mais condições de manter sua gestão e sugeriu a realização de novo pleito. Em julho deste ano, a Fesspmesp por meio da equipe de eleições, coordenada pelo tesoureiro Cláudio Aparecido dos Santos (Ted), legitimou a escolha na urna dos Servidores pela Chapa 1 - Renovação - a qual encabecei. Com 100% dos votos válidos fui escolhido para representar o funcionalismo.

9) Quando assume a presidência e quais as medidas mais urgentes pretende tomar?

Dia 1º de janeiro estarei legalmente à frente dos trabalhos e estou muito ansioso. Primeiro quero sentar com o prefeito e propor uma gestão pacífica e conjunta, com base no diálogo. No entanto, sei que os primeiros meses serão para organizar o Sindicato e saber qual é a real situação. Ao mesmo tempo, preciso reunir os trabalhadores para debater e definir a pauta de reivindicações da Campanha Salarial 2017. Ou seja, sei que terei muito trabalho e estou preparado para a luta.

10) Quais suas metas e projetos para o funcionalismo em sua gestão?
O primordial é colocar a entidade para andar e reestruturar os trabalhos. Mas na prática temos somente o prédio e precisamos equipá-lo com os materiais necessários. Logo teremos que discutir sobre a manutenção do convênio, hora extra e a correção da defasagem salarial e benefícios, além da incorporação de abonos. Também vamos buscar a ampliação do quadro de sócios da entidade.

11) Deixe uma palavra para o Servidor de Cravinhos.
Apesar de já imaginar as dificuldades que vamos enfrentar, estou cheio de disposição para lutar pelas demandas do funcionalismo. Conto com a sua participação e parceria, pois minha meta é em 2022 passar adiante um Sindicato reestruturado e realmente representativo, repleto de avanços e realizações. Nossa entidade vai estar sempre de portas abertas para lutar pelos seus anseios.

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Com 100% dos votos válidos, Toninzão contou com o apoio da nossa equipe de eleições para organizar o pleito

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