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Entrevista São Paulo, 30 de maio de 2017
ENTREVISTA - Cristina Alves, do Sintrape em Peruíbe: 
"A luta não para. Nunca se calem, Servidores"

Cristina recebe certificado e cartilha de greve de Ted e Aires Ribeiro, tesoureiro e presidente da Fesspmesp

A entrevista de hoje, (30), é com a sindicalista Cristina Alves, vice-presidente do Sintrape (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Peruíbe). Essa mulher de garra nos conta um pouco sobre
sua trajetória dentro e fora do Sindicato. Cristina comenta sobre as dificuldades que teve pra chegar aonde chegou, e como foi começar a trabalhar tão cedo, num mundo dominado por homens.

São 19 anos no setor público lutando pelos direitos dos trabalhadores. Ela como dirigente diz que o trabalho não pode parar e a cada dia surge um desafio diferente. Ela concilia sua carreira sindical com seu filho Ramon, com quem ela pode sempre contar. Recentemente o Sintrape se filiou à Fesspmesp e já obteve grandes conquistas com a diretoria atual. Você confere a conversa a seguir.

CONFIRA NA ÍNTEGRA A ENTREVISTA COM CRISTINA

Cristina Alves é um dos ícones do sindicalismo
de Peruíbe. Participou da organização de movimentos prol Servidor pelo Brasil inteiro
1) Quem foi sua maior inspiração e por quê?
Foi meu pai, que era um cara excepcional. Sempre me incentivou a buscar minha liberdade e defender o que é justo e certo. Sou paulistana e me mudei para Peruíbe adolescente em uma época complicada do País. Logo já estava participando de organizações e ações em prol do meio ambiente e inclusive pelas Diretas Já. Seja qual fosse o movimento, mobilização ou passeata que eu participava, ele sempre apoiou minhas decisões.

2) Que profissões exerceu antes do funcionalismo e com que idade começou a trabalhar?

Comecei a trabalhar com 16 anos em pequenos comércios. Com 19, fui trabalhar em uma estatal onde minha paixão por lutar contra desmandos de patrões acendeu. Neste período comecei a pensar em ser Servidora concursada. Comecei a fazer vários concursos para ingressar no funcionalismo da cidade.

3)  Como ingressou no Sindicato de Peruíbe?
Por volta de 2000, a diretoria em mandato do nosso Sindicato era inexpressiva. Depois de tanto sermos oprimidos, nos unimos para tentar fazer a diferença.
Em 2006 conseguimos colocar nossos representantes com o Eduardo na presidência. A partir daí sempre auxiliei ao máximo nos projetos da entidade. Fui conselheira fiscal e em 2014 fui eleita vice-presidente, essa luta não pode parar. Vejo que o funcionalismo tem muito que crescer ainda de uma forma positiva, claro.

4) Ao assumir, qual foi sua percepção e sua carreira dentro do funcionalismo?
Em 1995 passei em um concurso na pequena cidade de Pedro de Toledo. Em 1998 assumi em Peruíbe como Agente de Saneamento (fiscal de vigilância sanitária), onde permaneço até hoje. Sempre enfrentando os desmandos de comissionados, acabei exercendo o cargo em quase todos
os setores de fiscalização. Eu sempre fui punida por não abaixar, minha cabeça. Mesmo assim,
nunca me entreguei aos prefeitos coronéis e as afrontas que os Servidores sofriam na época.


Mulher forte e de fibra, sempre lutou pelos seus ideiais de forma clara e justa dentro do funcionalismo de Peruíbe

5) Como é sua relação com a categoria e a Administração?
Os desafios são enormes para todo dirigente. Temos que estar atentos a tudo e principalmente ouvir nossa categoria. Não podemos desanimar nunca. A base depende de nós. É um trabalho que
nunca acaba. Infelizmente a Administração não está sempre ao nosso lado. E muitas vezes por preguiça deixam de nos ajudar em questões simples. Tenho esperanças em melhorar nossa relação.

6) Como conheceu a Fesspmesp?
Conheci a nossa Federação mais a fundo, através do meu presidente Eduardo, por volta de 2010.
Desde então tenho aprendido muito sobre o meio sindical. Excelentes lideranças compõem a Fesspmesp. Sou muito grata e me sinto privilegiada por fazer parte dessa grande e jovem família.

7) O que um dirigente sindical precisa ter na sua opinião?

Acredito que todo dirigente sindical deve ter principalmente idealismo, espírito de luta e coragem. A luta do funcionalismo não para. Desde sempre o patrão judia de seus funcionários como se não fossem dignos de terem uma vida e um salário de qualidade. Lamentavelmente não podemos acabar com isso de uma hora pra outra, mas podemos batalhar para melhoria de vida de cada trabalhador.


Desde muito jovem começou a pensar e agir diferente, sempre em busca de uma vida melhor aos trabalhadores

8) Como avalia o trabalho do presidente Aires e da Federação?
O que falar do Aires? Simplesmente é um exemplo a ser seguido por todos nós dirigentes. Persistência, competência, firmeza, compromisso e, principalmente, idoneidade são algumas qualidades deste admirável líder. Gosto muito de suas atitudes, ideias e de como lida com suas lutas.
É um grande prazer trabalhar em prol do funcionalismo do Estado ao lado desse grande sindicalista.

9) Deixe uma palavra para os Servidores de Peruíbe.
A nossa Federação, jovem de 10 anos, avançou e tem avançado de forma rápida e super profissional. Todos os Sindicatos filiados são amplamente amparados e com muito trabalho mais avanços serão feitos. Um trabalho simplesmente espetacular. Servidores de Peruíbe, somente a
união e a representatividade sindical poderão nos proteger. A luta não para. Nunca se cale.

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