Miguel Ângelo Latini, presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Arujá, Bom Jesus dos perdões, Igaratá, Nazaré paulista e Santa Isabel (Sindismar) será o entrevistado da semana (28 de abril). O companheiro tem 50 anos e é pai de três filhos: Lucas, Luiza e Davi. Seu cargo efetivo na prefeitura é Médico Veterinário. Está à frente da entidade desde 2009.
A liderança defende e acredita que o caminho para um funcionalismo mais fortalecido, além da organização, é a capacitação do dirigente sindical. Miguel tem se destacado pelos grandes embates com as administrações da região, a qual em muito deles saiu vitoriosos.
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1) Qual é a sua motivação para estar no meio sindical?
Sempre quis contribuir com o funcionalismo público. As ações que realizamos no Sindicato têm de ser pensadas para propiciar melhores condições de trabalho para os Servidores e, com isso, melhorar a sua qualidade de vida. Eu e toda equipe desejamos promover assistência correta ao trabalhador. Assim, um serviço público de qualidade pode ser oferecido à população que dele se utiliza para qualquer serviço que seja.
2) O Sindismar abrange cinco cidades. Como conciliar este trabalho?
Com dedicação e compromisso e, principalmente, com uma diretoria ativa e motivada, sempre com os mesmos objetivos. Nossa equipe é bem dividida e está pronta para atender todas as demandas. Independentemente do número de cidades temos representado de forma correta e atendido todas as necessidades. Às vezes, temos de estar no mesmo dia em todas elas. Procuro estar sempre em todas, sempre montando um cronograma ordeiro e que abrange os cinco municípios.
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Miguel está em seu sexto ano na presidência
do Sindicato. Já conseguiu diversos ganhos!
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3) Sua entidade está filiada à Federação desde 2013. Quais os ganhos obtidos desde então?
Contamos com uma importante retaguarda, apoiando-nos nas mobilizações, negociações, sempre com agilidade e proporcionando uma troca constante de experiência e formação sindical.
4) Quais os maiores desafios de um dirigente?
Lidar com o abuso de poder, com a insatisfação dos Servidores e ter perseverança para alcançar as conquistas para todos.
5) Acompanhamos muito de perto algumas manifestações em Arujá e Santa Isabel. Conte-nos sua avaliação sobre os movimentos.
Foram anos desenvolvendo um trabalho de conscientização dos trabalhadores e de sua importância na mobilização. O trabalho de visita à base dos diretores orientando e sempre falando a verdade ao Servidor, através da informação. O amadurecimento promoveu a vitória nas greves.
6) Quais os itens reivindicados na pauta salarial deste ano?
Comum a todas as cidades, sempre buscamos a reposição das perdas salariais e ganhos reais. Uma luta incansável para que consigamos alcançar o justo para o funcionalismo que abrangemos.
Este ano não foi diferente e quero compartilhar nossa tabela completa:
MUNICÍPIO |
DATA BASE |
PROPOSTO
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ÍNDICE FECHADO |
PISO SALARIAL |
Arujá |
Março |
12% |
7,7% |
R$ 1.010 |
Bom Jesus Perdões |
Janeiro |
9% |
6,23% |
R$ 863,34 |
Igaratá |
Janeiro |
12% |
6,41% |
R$ 905 |
Nazaré paulista |
Janeiro |
8% |
6,59% |
R$ 795,56 |
Santa Isabel |
Janeiro |
8% |
7,9% |
R$ 917,71 |
Ainda podemos destacar a importante conquista alcançada nas cidades de Nazaré Paulista e Santa Isabel com a implantação do vale-alimentação, que está com sua negociação em andamento em Bom Jesus dos Perdões.
Em Arujá, a conquista da equiparação salarial dos Professores regentes de classe e os “especialistas” e o adicional de risco atividade para os Agentes de Trânsito. E, em todos os municípios, a regularização da jornada 12x36 através de acordo coletivo. Novas demandas, novos desafios que com empenho buscaremos. |