Em assembleia realizada nesta segunda-feira, 21 de maio, ao final do primeiro dia de greve, os servidores de Salto de Pirapora decidiram, por meio de um plebiscito, acatar a nova proposta do Executivo às suas reivindicações e vão retornar ao trabalho amanhã, terça-feira.
De acordo com a presidente do SinsServ de Pirapora, Elci Luciane Faustino, a proposta da administração municipal, aprovada pela Câmara dos Vereadores, define um reajuste salarial de 1,87%, que serão pagos reatroativo a 1º de abril (data-base da categoria), além de um aumento de R$ 50 no vale alimentação, que passará de R$ 270 para R$ 290 em setembro e R$ 320 a partir de outubro.

Os servidores relutaram bastante e chegaram a paralisar os serviços na tentativa de sensibilizar o prefeito Joel David Haddad (PDT) que pouco avançou na proposta, apenas antecipando parte do aumento do vale alimentação para setembro. “Os servidores aceitaram a proposta e vão seguir atendendo a população que merece nosso respeito. E o Sindicato vai continuar batalhando por mais benefícios para todos os trabalhadores”, declarou o vice-presidente da Fesspmesp, José Flamínio Leme, um dos representantes da Federação e do presidente, Aires Ribeiro, no movimento de greve. “O Sindicato tem todo o nosso apoio sempre”, destacou ele.

A greve
Todas as áreas da administração pública de Salto de Pirapora foram afetadas com a greve deflagrada no dia de hoje. Cerca de 60% dos servidores municipais paralisaram as atividades. A área de educação foi a mais atingida, já que os ônibus escolares não saíram da garagem. Também foram atingidas as áreas da saúde e coleta de lixo também prejudicada com o movimento.
“Os trabalhadores e os diretores do Sindicato estão de parabéns pela condução das negociações e pelos resultados obtidos. Estamos num momento de crise e qualquer avanço deve ser valorizado por todos. As negociações por melhores condições ao funcionalismos sempre vão estar na pauta da diretoria do Sindicato e isto que é importante destacar”, avaliou o presidente da Fesspmesp, Aires Ribeiro.

Confira a repercussão da greve em reportagem do G1.