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Entrevista São Paulo, 20 de setembro de 2016
ENTREVISTA - Maria Rita, de Itapevi: "Os desafios
são permanentes, inclusive nossas ações"

Maria Rita, vice-presidente do Sindicato dos Servidores de Itapevi, durante produção de jornal para o Servidor!

A região Oeste de São Paulo conta com lideranças de muita gana e atitude, que cada vez ganham mais espaço pelas lutas e conquistas em prol da defesa e dignidade do funcionalismo municipal. Exemplo disso é a entrevistada da semana, Maria Rita Branco Ramos. Ela é servidora há 24 anos e também é vice-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Itapevi (Sindiservita).

Maria Rita é casada com José Aparecido Josias, mãe da adolescente, Ana Alice, e da caçula, Bianca. Busca com sabedoria equilibrar suas atribuições como mãe, esposa, Servidora e dirigente sindical. Possui uma personalidade muito forte e demonstra através de seu trabalho a força de uma mulher focada, inteligente e batalhadora. Não esmurece diante das dificuldades e topa qualquer desafio.

Braço direito do companheiro Cláudio Fernandes Beserra, a dirigente, que não é plenamente licenciada pela Administração, desempenha suas atribuições, meio a correria e desafios diários. Com muito jogo de cintura, ela lida com uma Prefeitura pouco receptiva e luta por ganhos concretos para
o funcionalismo. Ela conta para nossa equipe um pouco da sua trajetória de vida até os dias atuais.

LEIA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA:

Simpática, inteligente e competente: são
ainda poucos os adjetivos para essa grande guerreira do município e da entidade de Itapevi
1) Conte um pouco sobre suas origens.
Sou nascida e criada em Itapevi, assim como meus quatro irmãos. Dois deles também são funcionários concursados da Prefeitura. Somos filhos de um Servidor de São Paulo, Antônio Branco Ramos. Já minha mãe, Alice Azedo Ramos, era dona de casa e se preocupava em cuidar de nós e fazer com que fôssemos bons alunos e excelentes cidadãos. Hoje, infelizmente não estão mais conosco em vida, porém, todos os ensinamentos que passaram aos filhos perduram e fizeram com que nos tornassemos pessoas de bem.

2) Como iniciou suas atividades profissionais?
Iniciei a vida laboral aos 18 anos em uma empresa de iniciativa privada. Trabalhei como auxiliar de escritório, e por três anos permaneci desempenhando essa função com muito comprometimento. Norteada pelas minhas experiências em casa, decidi seguir o rumo do meu pai e conclui que a carreira de Servidora era a melhor alternativa. Fiz o concurso e deu tudo certo. Saí da empresa e fui diretamente assumir meu primeiro cargo no serviço público. Continuo na Administração até hoje e tenho certeza de ter feito a escolha certa.

3) Conte sobre o início da sua trajetória como Servidora municipal de Itapevi.
Tomei posse no cargo concursado na Prefeitura de Itapevi, em 1º de dezembro de 1992, e fui direto trabalhar em uma UBS (Unidade Básica de Saúde). Aprendi muito no exercício da função e não parei mais de estudar, sempre busquei cursos e treinamentos voltados às melhorarias no trabalho e crescimento profissional. Mesmo com todas as afirmações de que nesse trabalho não havia perspectiva de evolução, segui firme. Somente em 2008 foi possível realizar um dos meu maiores sonhos: me matriculei na faculdade, no Curso de Gestão Pública e iniciei minha graduação.

4) Quais as razões que a motivaram se tornar Servidora pública?
O funcionalismo está no DNA da família. Sou filha de Servidor, irmã de Servidores, tenho primos Servidores. Confesso que não cheguei, inicialmente, a planejar, mas tudo aconteceu de maneira que me fixou nessa carreira e fez gostar do meu trabalho a cada dia mais. É o que sei fazer, e não faço apenas por ofício, mas sim porque adoro contribuir para o desenvolvimento da minha cidade.


Além de vice-presidente do Sindicato dos Servidores de Itapevi, Rita atua com muita presteza em outras frentes

5) Qual era o cargo e as primeiras impressões da função? Era o que esperava?
O meu primeiro cargo foi Agente de Apoio Administrativo, que se igualava, na época, ao escriturário. Tive algumas dificuldades mais pontuais no começo, pois entrei bem no meio de uma troca de mandato. Era difícil entender “as lógicas” do serviço público meio a troca de gestão após derrota para a oposição. Com o tempo as coisas tomaram seu lugar e já trabalhava com mais tranquilidade.

6) Como iniciou suas atividades sindicais? Conte um pouco sobre esse processo.
Fui convidada por meu amigo Cláudio, que sonhava fundar uma entidade sindical para defender a categoria dos atos perversos, próprios da Administração Municipal. Esse convite foi de encontro à minha vontade de poder proporcionar uma defesa justa aos que não tinham condição de se defender da máquina pública. Vi então a oportunidade de fazer um trabalho nesse sentido e aqui estou.

7) Quais as características que um dirigente sindical precisa ter?
Em primeiro lugar, aprendi que tudo o que for fazer na vida, precisa gostar muito. Não posso dizer que a condução dos trabalhos em uma entidade sindical é uma coisa fácil de fazer, como pode até parecer. Exige muito empenho, dedicação, compromisso, conhecer os aspectos políticos, sociais e econômicos que envolvem a sociedade, os serviços e uma boa dose de coragem. Só isso!

8) Quais os principais desafios enfrentados à frente dos trabalhos no Sindiservita?

Foram inúmeros desafios, e temos que enfrentar todos, porém, gosto de destacar a grande dificuldade de manter os Servidores unidos na mesma causa. Como trabalham em setores diferentes, tendem a apontar as dificuldades próprias, sem se dar conta que somos todos parte de um único corpo, numa visão de totalidade. Outros desafios ainda muito grandes se apresentam, mas para todos eles, o sucesso sempre dependerá da união da categoria, pois empenho não nos falta!


Palestras, reuniões e encontros com jornalistas para produção de jornais: Maria Rita sempre marca presença

9) Pode citar alguma conquista mais importante para o funcionalismo?
Considero que uma das nossas grandes conquistas, em pouco tempo do Sindicato legalmente instituído, foi a implantação do auxílio-transporte. Uma reivindicação antiga dos funcionários
que ouviram durante mais de doze anos diversas promessas e nenhuma ação. Conquistamos também várias outras, como o reajuste do auxílio-alimentação, o RETGM para a Guarda, o fim das comissões processantes compostas por comissionados, atendimento psicológico, entre outras.

10) Quais são os projetos futuros do Sindicato para beneficiar o funcionalismo?
Não existe uma meta rígida de planejamentos. Queremos manter a ampliação de nossas conquistas e melhorar sempre a articulação em prol de avanços para os Servidores. Temos uma pauta grande de reinvindicações a serem conquistadas e vamos lutar com muito afinco para obter sucesso, pois os desafios são permantentes e nossas ações também são. Temos muita disposição de luta para vencer e sabemos que a categoria merece nosso melhor desempenho na defesa de seus direitos.

11) Deixe uma mensagem para o funcionalismo de Itapevi.
Servidores, sabemos que é possível conquistar muito mais benefícios. Para isso, espero continuar a contar com a ajuda de Deus e de todos os profissionais Servidores que aqui trabalham, dos amigos sindicalistas seja do município, das regionais, da Federação, da Pública e da Confederação Nacional dos Servidores, as quais somos filiados. Por isso, deixo aqui o convite: se você ainda não conhece, venha até o Sindiservita ver o trabalho que realizamos. Será uma satisfação recebê-los!

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A dirigente Rita também tem atuação destacada no Conselho de Saúde de Itapevi; e incomoda muita gente

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