Em resposta ao Projeto de Lei 621/2016, de autoria do prefeito de São Paulo, João Dória, e à repressão dos policiais sofrida pelos funcionários públicos municipais na Câmara Municipal de São Paulo nesta quarta-feira (14), a FESSPMESP posiciona-se por meio de uma nota oficial em repúdio aos ataques contra os trabalhadores. Conheça a íntegra da nota.
“Em resposta ao Projeto de Lei 621/2016, de autoria do prefeito de São Paulo João Dória, e à repressão dos policiais sofrida pelos funcionários públicos municipais na Câmara Municipal de São Paulo nesta quarta-feira (14), a FESSPMESP posiciona-se por meio de uma nota oficial em repúdio aos ataques contra os trabalhadores, que diz assim:
“A Federação dos Sindicatos dos Servidores Públicos Municipais do Estado de São Paulo (FESSPMESP), manifesta seu repúdio ao Projeto de Lei 621/2016, de autoria do prefeito João Dória, que promove o desmonte da aposentadoria dos servidores municipais da cidade de São Paulo e ataca os direitos destes trabalhadores.
A FESSPMESP ainda repudia a repressão violenta da Polícia Militar (PM) e Guarda Civil Metropolitana (GCM) que barraram nesta quarta-feira, dia 14 de março, a entrada do grupo de servidores públicos municipais que manifestava seu descontentamento com o Projeto enviado à Câmara Municipal de São Paulo. As fotos da professora Luciana Xavier coberta de sangue e com o nariz quebrado que circulam na imprensa não deixam dúvidas dos abusos cometidos.
Tramitando em uma velocidade surpreendente se comparado aos padrões da Casa, o Projeto prevê aumento na alíquota previdenciária dos servidores de 11% para 14%, a criação de um plano de previdência complementar, a redução da alíquota do governo, criação de uma alíquota complementar temporária de até 5% conforme a faixa salarial e a segmentação das massas previdenciárias.
Diante deste quadro que perturba a democracia no país e persistindo em seu compromisso e preocupação com a segurança do funcionalismo municipal, a FESSPMESP reforça seu apoio aos servidores públicos da capital paulista na luta contra a violência moral e física cometida pela gestão do prefeito João Dória e acredita na reversão do quadro por meio da união da categoria e por meio de uma atitude firme e coerente dos representantes da sociedade, aos quais reivindicamos sejam tomadas as medidas cabíveis para garantir os direitos dos servidores.
A diretoria”
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