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Entrevista São Paulo, 31 de janeiro de 2017
ENTREVISTA - Alvina Rodrigues, de Mongaguá:
"O Servidor é a chave para reerguer o Brasil"

Há mais de 20 anos na militância sindical, Alvina trabalha arduamente em prol da categoria a qual representa

Fechamos o quadro de entrevista no mês de janeiro com uma figura sindical muita engajada na defesa do setor público e, principalmente, da mulher no funcionalismo. A entrevistada de hoje é com Alvina Rodrigues de Meira, presidente do Sindspam (Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos de Mongaguá), que atua na militância sindical desde a década de 1990 com muito afinco.

Com mais de 20 anos de experiência no funcionalismo, Alvina atua sempre em prol do Servidor com espírito de companheirismo. Ela concilia a carreira de dirigente sindical com seu marido, Paulo Roberto, e seus três filhos, Silaine, Paula e Marcelo. Uma mulher sempre dedicada pela categoria a qual representa. Um pouco mais sobre a brilhante história de Alvina você confere a seguir.

LEIA O BATE-PAPO NA ÍNTEGRA LOGO ABAIXO. ESTÁ IMPERDÍVEL!

Alvina Rodrigues de Meira é presidente e uma
das fundadoras do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mogaguá, o Sindspam
1) Conte um pouco de suas origens e família.
Somos num total de seis irmãos, sendo três homens e três mulheres. Somos de uma família humilde. Desde cedo nossos pais nos ensinaram sobre os principais valores da vida como caráter, honestidade e sinceridade. Carregamos isso conosco e sempre nos lembramos da dedicação e do afeto que nossos pais trabalhavam para sustentar o lar e também para proporcionar a melhor criação possível aos filhos.

2) Quais serviços exerceu antes do setor público?

Iniciei a vida profissional ainda na infância. Com 11 anos já trabalhava no comércio, que foi o setor que sempre atuei antes de ser Servidora. Fiquei um tempo trabalhando em um restaurante da cidade, depois fiz serviço autônomo vendendo bananas, entre outras coisas. Sempre pensando em ajudar minha família na parte financeira, procurei fazer o que estava ao meu alcance de forma simples, porém sempre com muita garra e honestidade.

3) E o que te motivou a ser Servidora?
Quatro de meus irmãos já eram Servidores antes de mim. Apenas um trabalhava em empresa privada. Com isso, sempre me chamavam para ingressar na área. Então, com os convites deles e também com a garantia de ser um emprego fixo na área pública, decidi aceitar e prestar concurso para a Prefeitura. Em 1988, eu assumia um cargo público em Mongaguá.

4) Qual foi sua impressão sobre o funcionalismo?
Tive uma bela impressão inicial do serviço, tanto pelos companheiros de trabalho quanto pelas condições na época. Sempre houve um clima de união entre os trabalhadores, o que deixava sempre mais prazeroso exercer qualquer função neste ambiente. Mesmo com dificuldades no setor entre Governo e categoria, principalmente para conceder direitos e benefícios aos trabalhadores, foi bom saber que estaria estabilizada profissionalmente. Tempos depois, a Prefeitura foi mudando de cara.

5) Como iniciou sua trajetória no Sindicato?
Foi em 1990, juntamente com a criação de um Sindicato na cidade. Fui uma das idealizadoras e fundadoras da entidade. Com o passar do tempo, a Administração foi tentando minar os direitos trabalhistas e só com uma instituição sindical para representar o Servidor poderíamos combater essas ações arbitrárias. Então, juntamente com alguns companheiros Servidores, fundamos o Sindicato da cidade e passamos a atuar verdadeiramente na defesa do funcionalismo de Mongaguá.


A dirigente participa efetivamente de ações pelo funcionalismo e mostra a força da mulher no mundo sindical

6) Como se tornou dirigente sindical?
No Sindspam, foi em 2013, quando ele foi fundado e fui eleita como presidente no pleito que ocorreu. No Sindicato anterior, passei a fazer parte da diretoria após ver o crescimento do assédio moral e da arrogância de maus patrões. Para se ter uma ideia da má gestão, houve casos de Professores que foram transferidos para trabalhar em cemitério. Inadmissível! Eu sabia que deveria ajudar de alguma forma os companheiros que estavam sofrendo com esse desrespeito e ingressei na diretoria.

7) Quais as principais conquistas do Sindicato você destaca?
Creio que acima de tudo, a principal conquista do Sindicato foi em combater o assédio moral da Prefeitura. Juntamente com o companheiro Cláudio, um dos dirigentes, conseguimos acionar o Jurídico para defender os trabalhadores que sofriam com diversas ações arbitrárias do Governo como transferências de setores, benefícios não pagos e ameaças. Graças ao nosso trabalho conseguimos amenizar quase que por completo esse descaso com a categoria da cidade.

8) Como é a relação com Administração?
Não é das melhores, visto que o prefeito está há vários anos no poder e tem mantido uma gestão coronelista. Como defensora do trabalhador, procuro denunciar o que vejo de errado e o que prejudica o Servidor. Isso causa, muitas vezes, uma afronta a essa gestão e tem impedido alguns avanços pelo funcionalismo. Contudo, não vamos abaixar a cabeça e continuamos fazendo o que é certo, defendendo o trabalhador e lutando por melhores condições de trabalho.

9) Quais os projetos futuros da entidade?
Ao lado da Federação, estamos trabalhando arduamente para obter o reconhecimento diante do Governo aqui da cidade. Essa é a principal meta no momento. Com isso, conseguiremos atuar nas demais demandas dos companheiros como realizar uma Campanha Salarial forte e, com vitória, aumentar os benefícios da categoria, Plano de Carreira, enfim. Não vamos desistir jamais.


Ao lado dos Sindicatos do litoral, Alvina trabalha firmemente para melhorar as condições do setor público local

10) Como conheceu a Federação?
Através dos companheiros dos Sindicatos de Peruíbe e de Praia Grande. Obtivemos um suporte como nunca tínhamos antes. A Prefeitura não nos reconhecia como entidade representativa. Ainda hoje, alguns políticos tentam nos ignorar, mas com a Fesspmesp isso mudou e podemos trabalhar com mais ferramentas em favor da categoria. Toda a equipe de advogados tem nos auxiliado juridicamente em nossas ações, bem como os diretores sempre nos apoiam. Sou grata por isso.

11) Deixe uma mensagem para os Servidores de Mongaguá.
Servidores de Mongaguá, não desistam! Juntem-se ao Sindicato, pois sem vocês não conseguimos fazer nada. Vamos à luta, pois a categoria unida mostra a força necessária para combater qualquer Administração. O trabalhador público é a chave para reeguer o País e precisamos provar isso aos prefeitos coronéis como o da nossa cidade. Estamos à disposição de todos os companheiros.

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